Callum Tennent supervisiona como testamos e analisamos os serviços de VPN. Ele é membro da IAPP e seus conselhos sobre VPN foram apresentados na Forbes e na Internet Society. Ler histórico completo
A melhor VPN para Linux é a Private Internet Access (PIA) devido ao seu aplicativo completo e intuitivo com GUI. É compatível com todas as principais distros do Linux, sendo fácil de instalar e usar, independentemente do seu nível técnico. Ao contrário de alternativas gratuitas, a PIA tem servidores em todos os países populares, permite baixar torrent e contornar as restrições geográficas em sites de streaming.
Várias VPNs, até mesmo líderes do mercado como a ExpressVPN e a NordVPN, muitas vezes negligenciam usuários Linux ao não oferecer aplicativos nativos para esse sistema operacional.
Para identificar as melhores VPNs para Linux, testamos 61 alternativas para descobrir quais contam com um aplicativo Linux e avaliar o desempenho delas na plataforma.
Resumo: as melhores VPNs para Linux
Segundo nossos testes, essas são as melhores VPNs para Linux:
Somos completamente independentes e avaliamos VPNs desde 2016. Nossas notas são calculadas a partir de testes próprios, sem a influência de incentivos financeiros. Saiba quem somos e como testamos VPNs.
VPNs testadas
61
Distros Linux testadas
Ubuntu, Mint, Arch, Debian e Fedora
Total de horas de testes
30.000+
Todas as VPNs recomendadas nesse guia contam com uma GUI (interface gráfica de usuário) completa, eliminando a necessidade de usar linhas de comando ou arquivos complexos de configuração. Elas podem ser usadas do Brasil ou de qualquer outra parte do mundo.
Comparativo das melhores VPNs para Linux
Use a tabela abaixo para comparar os recursos mais importantes para Linux nas melhores alternativas para o sistema operacional:
Todas essas VPNs são compatíveis com uma ampla variedade de distribuições (distros), incluindo Ubuntu, Fedora, Arch, Mint e outras. Elas também oferecem aplicativos para todos outros principais dispositivos e plataformas.
Aplicativo Linux repleto de recursos e de código aberto
Inclui uma GUI e suporte para WireGuard
Compatível com Ubuntu, Fedora e Mint
Comprovadamente sem logs
Encaminhamento de porta para velocidades de download torrent mais rápidas
Desbloqueia mais serviços de streaming que outras VPNs para Linux
Compatível com menos distros que o Proton VPN
Pode ser avançada demais para iniciantes
Sede nos EUA (país Cinco Olhos)
Pricing Plans
R$ 72,64/mês
R$ 45,44/mês por 6 meses
R$ 12,30/mês por 28 meses
Velocidade
86Mbps (perda de 5%)
Países
91
Distros do Linux compatíveis
Ubuntu, Mint, Debian, Fedora e Arch/Manjaro
Política de log
Sem logs
Permite baixar torrent
Sim
Compatível com
Windows
Mac
iOS
Android
Linux
Fire TV da Amazon
Android TV
Apple TV
Roteador
Chrome
A Private Internet Access (PIA) tem o melhor aplicativo Linux que já usamos. Disponibiliza todos os recursos necessários, incluindo um Kill Switch, IP dedicado e várias outras opções avançadas.
Na nossa experiência, a PIA oferece velocidades impressionantes para baixar torrent, desbloqueia facilmente serviços de streaming populares e mantém um ping consistentemente baixo para jogar online.
A GUI da PIA para Linux é idêntica aos outros aplicativos do provedor.
Aplicativo Linux
Ao contrário da maioria das VPNs, a PIA oferece um aplicativo VPN no Linux com uma GUI personalizada e recursos integrados.
Em especial, a PIA inclui um Kill Switch no Linux. Com isso, não tivemos de configurar um manualmente nas nossas configurações de rede do Linux, o que pode ser demorado.
A PIA permite que você use o Kill Switch e bloqueador de anúncios avançados da ferramenta no Linux.
Você também tem acesso ao bloqueador de anúncios da PIA, tunelamento dividido e uma rede de servidores completa. Essa paridade de recursos entre os aplicativos é excepcional e faz com que valha a pena usar uma VPN no Linux.
Para nós, a PIA é muito mais fácil de usar que a maioria das VPNs que testamos no Linux. Você só precisa clicar no botão de ativação uma única vez para se conectar e a maioria dos recursos adicionais estão escondidos e organizados em um menu suspenso.
Ainda que sejam intuitivos, os recursos avançados da PIA podem ser confusos caso não tenha familiaridade com VPNs, mas não é difícil aprender a usá-los.
Compatibilidade e configuração
A PIA é compatível com as distros mais populares do Linux, simplificando sua configuração. Também funciona em sistemas 32-bit e 64-bit, ampliando a compatibilidade da VPN.
Com uma distro compatível, o processo de configuração levou menos de 1 minuto. Isso é possível porque a PIA usa um instalador simples para baixar o grosso do software, ao contrário de outras alternativas, por exemplo, que requerem que você insira diversos inputs em uma CLI.
Segurança
A PIA encapsula o seu tráfego com o protocolo de código aberto WireGuard e o criptografa com ChaCha20. É uma configuração altamente segura, ativada por padrão no aplicativo Linux da PIA.
Testamos a criptografia da PIA ao passar nosso tráfego VPN por um analisador de pacotes:
A PIA criptografou nosso tráfego de internet no Linux.
Todos os pacotes de dado apresentaram símbolos incoerentes, indicando que a PIA criptografou nossa conexão com sucesso.
Privacidade
A PIA não registra nenhum dado, o que foi confirmado em vários processos judiciais e em uma auditoria da Deloitte. Dessa forma, sua atividade online ao usar a PIA não pode ser usada para rastrear você.
Para uma maior garantia, a PIA também conta com seus próprios servidores DNS, ativados por padrão no aplicativo Linux. Isso impede que seu provedor de internet veja os sites que visita.
Também é possível definir um DNS personalizado no aplicativo Linux da PIA caso queira total controle sobre suas solicitações de DNS. Para fazer isso, acesse as Configurações > Rede e selecione a opção Personalizado no menu suspenso.
Velocidade
Usando o WireGuard, a PIA reduziu as nossas velocidades de download local em apenas 5%. É excepcionalmente rápido e garante que possa usar a internet sem notar uma queda em velocidade de carregamento.
Para distâncias maiores, a PIA teve um impacto muito maior nas nossas velocidades de conexão. Por exemplo, nossa conexão dos EUA à Austrália foi reduzida em 18%.
Felizmente, a PIA tem muitos servidores disponíveis no Brasil e na América Latina no geral. Por isso, caso esteja no Brasil, conseguirá manter as melhores velocidades.
Ainda que seja uma velocidade pouco pior do que o que vimos em concorrentes como ExpressVPN e NordVPN, isso não afetou nossa experiência de streaming. A qualidade de vídeo não se alterou, mesmo ao acessar conteúdo bloqueado geograficamente.
Essa estabilidade é útil, já que a PIA desbloqueia consistentemente a Netflix EUA, a Max, o BBC iPlayer, entre outros. Em comparação, o Proton VPN Grátis não funciona com nenhum serviço de streaming.
Uso gratuito sem a necessidade de informar dados de pagamento
Aplicativo específico para Linux com GUI
Sem limite de dados
Aplicativo de código aberto e política de privacidade sem logs
Compatível com Ubuntu, Debian, Fedora, Manjaro e Arch
Criptografia robusta e recursos de segurança excelentes
Apenas 200 servidores contemplando 5 países
Não funciona para baixar torrent
Problemas na facilidade de uso do aplicativo Linux
Não desbloqueia plataformas de streaming
Velocidade
85Mbps (perda de 15%)
Países
5
Distros do Linux compatíveis
Ubuntu, Mint, Debian, Fedora, Arch/Manjaro, MX e Kali
Política de log
Nenhum dado identificável
Permite baixar torrent
Não
Compatível com
Windows
Mac
iOS
Android
Linux
Fire TV da Amazon
Android TV
Apple TV
Roteador
Chrome
O Proton VPN Grátis é a melhor VPN gratuita que já usamos no Linux. O aplicativo customizado para Linux é de instalação e uso gratuito, sem restrições na largura de banda.
Também é altamente seguro com uma criptografia ChaCha20, uma política de zero log e velocidades altas de conexão.
No entanto, a rede de servidores se limita a apenas 5 países e o design do aplicativo precisa ser aprimorado.
Felizmente, o Proton VPN Grátis conta com um Kill Switch integrado no Linux.
Aplicativo Linux
O aplicativo Linux do Proton VPN Grátis inclui uma GUI, mas não chega perto do nível do design refinado e amigável das VPNs pagas da nossa lista.
Ao contrário das nossas outras recomendações, o aplicativo Linux do Proton VPN difere significativamente da versão para Windows. Em especial, não conta com a interface de mapa e não inclui nenhum ícone.
Anteriormente, o aplicativo Linux mostrava a bandeira do país a que o usuário estava conectado, mas agora mostra apenas uma confirmação escrita. Ficou muito mais difícil saber rapidamente se a VPN está ativada, em especial quando o aplicativo está dividindo a tela com outra janela.
O aplicativo do Proton VPN para Linux é básico, mas funcional.
Para uma VPN para Linux gratuita, o Proton VPN conta com uma quantidade excelente de recursos básicos e avançados, como um Kill Switch integrado, compatibilidade com WireGuard (por mais que esteja identificado como “experimental” no Linux), uma ferramenta de conexão automática e o “Accelerator” proprietário da VPN.
Dito isso, nos decepcionamos com a quantidade de recursos pagos, que incluem o encaminhamento de porta e acesso à lista completa de servidores do Proton VPN.
Compatibilidade e configuração
Entre as nossas recomendações, o Proton VPN é compatível com a maioria das distros do Linux.
Você pode instalar a versão gratuita nas seguintes:
Debian 10
Ubuntu 20+
Mint 20+
MX Linux 19+
Kali Linux
Elementary OS 6.0+
Fedora 31+ (excluindo Rawhide)
Archlinux/Manjaro
Há ainda arquivos de configuração do OpenVPN e do IKEv2, além de um guia de instalação para CLI.
A instalação foi um pouco mais longa do que a do aplicativo Linux da PIA, levando menos de 3 minutos.
Segurança
O Proton VPN Grátis também é uma das VPNs mais seguras do mercado. Ele encapsula o seu tráfego com WireGuard, o criptografa com ChaCha20 e usa Perfect Forward Secrecy para trocar chaves.
Confirmamos isso com um analisador de pacotes e vimos que o Proton VPN criptografou com segurança nosso tráfego no Linux.
O Proton VPN Grátis criptografou nosso tráfego, que aparece como símbolos ilegíveis.
O Proton VPN também inclui uma proteção contra vazamentos IPv4 e IPv6 integrada no aplicativo Linux. Testamos a VPN com a nossa ferramenta de teste de vazamentos interna e não detectamos nenhum vazamento de dados.
Privacidade
O Proton VPN tem uma política de zero log, não registrando dados identificadores. A única informação que ele retém é o endereço de e-mail usado para criar uma conta, o que pode ser facilmente contornado com um endereço de e-mail anônimo.
Em 2019, o Proton VPN comprovou sua política em um julgamento, quando foi solicitado a entregar dados de usuários. Como nenhum dado relevante foi armazenado, a empresa não tinha o que entregar.
O último fator que faz o Proton VPN uma opção tão boa para obter privacidade é a jurisdição.
A sede do provedor fica na Suíça, que não faz parte dos 14 Olhos ou da UE. Sendo assim, o Proton VPN é uma ótima opção para usuários preocupados com a privacidade.
Velocidade
As velocidades do Proton VPN Grátis são excepcionais, com uma perda de velocidade média de 13% em conexões locais.
Usamos rotineiramente o Linux com o Proton VPN em segundo plano, às vezes por diversas horas e nunca notamos um impacto no nosso desempenho ou nos nossos tempos de download.
Dito isso, o Proton VPN Grátis só disponibiliza 200 servidores, que podem facilmente ficar congestionados, reduzindo as suas velocidades. Para contextualizar, a PIA conta com 18.651 servidores.
Para evitar esse problema, sugerimos usar a VPN fora dos horários de pico ou adquirir a versão paga.
Criptografia robusta e recursos de bloqueio de vazamentos
Funciona com a grande maioria das distros do Linux
Velocidades altas para baixar torrent
Assinatura cara
Mais lenta que a PIA e o Proton VPN
Você precisa aprender a usar os aplicativos
Os aplicativos não são de código aberto
Pricing Plans
R$ 181,75/mês
R$ 90,88/mês por 12 meses
R$ 75,73/mês por 24 meses
Velocidade
75Mbps (perda de 25%)
Países
56
Distros do Linux compatíveis
Ubuntu, Mint, Debian, Fedora, RedHat, CentOS
Política de log
Dados identificáveis
Permite baixar torrent
Sim
Compatível com
Windows
Mac
iOS
Android
Linux
Fire TV da Amazon
Android TV
Apple TV
Roteador
Chrome
A Astrill é a VPN para Linux mais avançada que já usamos. Os aplicativos dela incluem customização para protocolos, proxies, portas e cifras de criptografia.
Devido a essa complexidade, a Astrill é difícil de usar e também apresentou um desempenho ruim nos nossos testes de velocidade em comparação à PIA e ao Proton VPN.
Aplicativo Linux
A Astrill disponibiliza um aplicativo específico para Linux com uma GUI e recursos completos de VPN. Ainda que seja melhor que uma interface de linha de comando, não é o aplicativo mais fácil de usar e demoramos diversas horas para nos acostumar com ele.
Ao contrário da maioria das VPNs, a Astrill não restringe usuários Linux a um único protocolo. Você pode escolher entre o WireGuard e o OpenVPN, além de opções proprietárias como o OpenWeb e o StealthVPN.
A Astrill oferece 4 protocolos VPNs diferentes para Linux.
Além de recursos essenciais, como um Kill Switch, a Astrill oferece mais recursos avançados no Linux do que qualquer outra VPN.
Esses recursos incluem proxies personalizados, Tor Over VPN, compatibilidade com porta 443 e encaminhamento de porta.
Compatibilidade e configuração
A Astrill é compatível com uma variedade de distros Linux. Entre elas temos Debian, Ubuntu, Linux Mint e mais, em sistemas 32-bit e 64-bit.
Dito isso, não conseguimos iniciar o instalador da Astrill na nossa construção do Ubuntu e, em vez disso, tivemos de usar a CLI para abri-lo manualmente.
Talvez não tenha esse problema, mas caso contrário, sugerimos entrar em contato com o chat ao vivo 24h da Astrill, já que resolveram nosso problema em questão de minutos.
Segurança
É seguro usar a Astrill no Linux. Ela usa o WireGuard com ChaCha20 para encapsular e criptografar o tráfego de rede.
Verificamos isso em primeira mão ao inspecionar nosso tráfego VPN com o analisador de pacotes Wireshark:
A Astrill criptografou nosso tráfego de rede com segurança no Linux.
A Astrill também inclui o bloqueio de vazamento de IPv4 e IPv6, automaticamente ativado no aplicativo Linux.
A única desvantagem é que, ao contrário de todas as outras VPNs listadas aqui, o aplicativo Linux da Astrill não é de código aberto. Sendo assim, o código não pode ser auditado por ninguém para identificar vulnerabilidades de segurança.
Privacidade
A Astrill temporariamente registra alguns dados sensíveis, incluindo o seu endereço IP, mas os deleta ao fim da sessão VPN.
Ainda que acreditemos que seria melhor que a Astrill adotasse a abordagem “sem logs” da PIA, a política de log ainda é privada.
A política de log da Astrill não foi auditada, mas a VPN nunca teve um servidor violado, uma violação de segurança, nem nenhuma polêmica.
Ela também aceita formas de pagamento anônimas, como criptomoedas, para minimizar as provas documentais de que há um vínculo entre você e o provedor VPN.
Velocidade
As velocidades P2P da Astrill se sobressaem, apresentando um melhor desempenho do que todas as outras VPNs testadas.
Com o recurso de encaminhamento de porta ativado, conseguimos baixar arquivos torrent em tempo similar ao que o download leva sem uma conexão VPN.
Para um uso rotineiro da internet, a Astrill reduziu nossas velocidades de download em 8% em conexão a um servidor próximo.
Por mais que seja mais lenta que a maioria das VPNs de primeira linha, a Astrill oferece velocidades altas o suficiente para a maioria das atividades.
Por exemplo, usamos a Astrill no Ubuntu para uma navegação privada e verificamos que as páginas web carregaram tranquilamente e sem interrupções.
Dito isso, a Astrill reduziu nossas velocidades de maneira significativa em conexões internacionais, com uma perda de velocidade média de 25%. Caso precise se conectar a um servidor em um país distante, sugerimos que use a PIA.
Por mais que a maioria das VPNs de renome tenham compatibilidade com o Linux, a qualidade dos aplicativos e o nível de suporte para diferentes distros pode variar significativamente.
A principal diferença entre a maioria das VPNs e as recomendadas aqui é a presença de uma GUI. Infelizmente, a maioria das VPNs optam por usar uma interface de linha de comando (CLI) no Linux em vez de um aplicativo, sendo muito mais difícil de usar e navegar.
A ExpressVPN oferece apenas uma CLI para Linux, muito menos acessível que uma GUI completa.
Abaixo, iremos listar VPNs populares e os motivos que as levaram a não serem incluídas no nosso artigo:
ExpressVPN
É difícil usar a ExpressVPN no Linux.
Ainda que a ExpressVPN seja uma VPN excelente para a maioria das atividades, não conta com um aplicativo dedicado para Linux. Sendo assim, você precisa executar o aplicativo no terminal de comando, o que pode dificultar as funções mais básicas, como trocar de servidores VPN.
Em comparação a VPNs com GUI, como a PIA, a ExpressVPN é muito mais difícil de usar no Linux.
NordVPN
A NordVPN só pode ser usada no Linux por meio de uma interface de linha de comando.
A NordVPN não oferece um aplicativo GUI para Linux e exige que você use uma CLI Linux.
É mais amigável do que a maioria das VPNs com CLI, permitindo até que você faça seu acesso por meio do navegador, mas esperamos aplicativos nativos de serviços do nível da NordVPN.
Surfshark
Vários usuários relataram problemas com o aplicativo Linux da Surfshark.
Ainda que a Surfshark disponibilize um aplicativo personalizado para Linux com uma GUI bem projetada, só funciona no Debian, Ubuntu e Mint, sem métodos alternativos para outras distros.
Além disso, encontramos diversos relatos de que a Surfshark não funciona no Linux, indo desde problemas de instalação a problemas de conectividade.
Como testamos VPNs para Linux
Ao avaliar e classificar VPNs para Linux, nos focamos em cinco categorias-chave de teste.
Todas as VPNs recebem uma nota de zero a dez para cada categoria, que apresentam seu próprio peso e depois são agregadas em uma nota geral para Linux.
Na tabela abaixo, resumimos o desempenho das VPNs que selecionamos em cada categoria, assim como as notas gerais de cada uma para Linux:
Na seção a seguir, explicamos por que testamos cada categoria, nosso processo de testes e a composição da nota geral:
1. Aplicativo Linux (40%)
Teste realizado: usamos em primeira mão todos os aplicativos de VPN para Linux e registramos nossa experiência. Isso inclui a avaliação do processo de instalação, a presença de uma GUI e facilidade de uso geral. Também registramos a disponibilidade de recursos como um Kill Switch integrado e a opção de ancorar o aplicativo VPN na barra de ferramentas.
Por que é importante: uma experiência do usuário positiva garante uma acessibilidade a usuários de todos os níveis técnicos e minimiza a fricção no uso da VPN no dia-a-dia.
Resultado ideal: um aplicativo VPN de fácil instalação com uma GUI moderna e uma paridade de recursos total com as versões para Windows e macOS.
2. Compatibilidade com distros Linux (20%)
Teste realizado: registramos todas as distribuições listadas do Linux no site do provedor das VPNs e pessoalmente baixamos os instaladores das distros mais populares. Também observamos se há aplicativos 32-bit e 64-bit.
Por que é importante: é necessário que a VPN forneça um instalador para o seu sistema operacional Linux específico para que você consiga executar o aplicativo.
Resultado ideal: instaladores para Debian, Ubuntu, Fedora e Arch, nos formatos 32-bit e 64-bit.
3. Segurança (15%)
Teste realizado: analisamos os recursos de segurança de cada VPN para Linux e a disponibilidade dos protocolos WireGuard e OpenVPN, além da criptografia ChaCha20 e AES-256. Também verificamos se há um Kill Switch e testamos tudo o listado acima com um conjunto de ferramentas internas e externas.
Por que é importante: criptografia robusta e um Kill Switch eficaz são essenciais para proteger sua rede de tráfego de ataques direcionados ou monitoramento das suas atividades. Uma VPN para Linux com uma segurança inadequada fica vulnerável a violações de dados, ataques man-in-the-middle, entre outros.
Resultado ideal: uma VPN compatível com WireGuard ou OpenVPN e um Kill Switch configurado para funcionar no ambiente Linux. Esperamos que a VPN não tenha vulnerabilidades no código fonte ou violações de dados contínuas.
4. Política de privacidade e log (15%)
Teste realizado: analisamos todas as políticas de log das VPNs e catalogamos os dados coletados e por quanto tempo são retidos. Também verificamos se oferecem recursos de aprimoramento de privacidade, como servidores sem disco, assim como provas concretas das práticas de log da VPN, como casos judiciais e auditorias.
Por que é importante: uma política de log extremamente invasiva pode comprometer o seu anonimato online. Várias VPNs, em especial as gratuitas, podem registrar e vender seus dados de usuários a terceiros.
Resultado ideal: uma política de log auditada que não colete dados de usuários e que seja verificada por eventos reais, como a apreensão de um servidor ou uma intimação judicial.
5. Velocidade (10%)
Teste realizado: usamos a ferramenta de teste de velocidade que desenvolvemos para calcular a perda de velocidade de cada VPN em conexão a servidores em vários países.
Por que é importante: a velocidade da sua internet determina sua qualidade de streaming, velocidade de navegação, tempo de download, entre outros.
Resultado ideal: uma perda de velocidade de download abaixo de 10% em todas as localizações de servidor.